flores! flores! as flores de plástico não morrem.
Eu sempre soube que havia algo em seu perfil que me lembrava dela. Não em aparência, fisicamente eles não tinham nada tão semelhante assim. Estar com ele, era como estar com ela. Era como se eu tivesse voltado à inocência dos meus treze anos e acreditasse em suas histórias de como ela havia caído da janela, ou escada, para justificar os cortes roxos e profundos que tinha em seus braços.
Já fazem cinco anos.
Seis dias atrás ele esteve comigo. Por um bom tempo, por assim dizer. Então, ela também esteve, de certa forma. Conversamos. Ficamos em silêncio e de repente era como se ela estivesse lá, silenciosa como nós dois. Ele me olhava diretamente nos olhos, sem piscar. E eu o encarava de volta.
- Por que está me olhando desse jeito? - perguntei, um tanto incomodada.
- Porque eu tento estrair algo de bom que há nas pessoas.
Virei o rosto imediatamente.
-Não me olhe - eu disse, com os olhos baixos, praticamente fechados - Eu não tenho nada de bom pra te oferecer... não agora.
Sua sinceridade me agrada, volto sempre pra ler seu blog!
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